Alimentação Mediterrânea: o que ela pode nos ensinar?

 

A DIETA MEDITERRÂNEA é bastante famosa diante do fato de aumentar a longevidade. Já imaginou uma região em que as pessoas têm alta expectativa de vida e baixa incidência de doenças crônicas? Pois ela existe, é a região banhada pelo Mar Mediterrâneo, que engloba o sul da Espanha, sul da França, Itália e Grécia. Ao perceberem que esses locais tinham tanta gente saudável, cientistas começaram a estudar o que havia lá de diferente e chegaram à dieta mediterrânea. A comida de verdade é a base dessa alimentação, que inclui frutas, vegetais, peixes, azeite e pequena quantidade de vinho e derivados do leite.

A dieta mediterrânea é considerada segura por combinar não só a diversidade na alimentação como também um modo de vida mais saudável.  O vinho não é obrigatório. Pessoas com restrições a bebidas alcoólicas devem retirá-lo do cardápio. Ela também é vista como uma boa dieta para os diabéticos do tipo 2. Inclusive, um estudo mostrou que seus adeptos tinham 40% de chances a menos de desenvolver esta doença do que aqueles que não a seguiam. Acredita-se que ela ajuda a insulina a trabalhar melhor. A dieta mediterrânea promove a liberação do hormônio adiponectina, que todos produzimos, que ajuda no controle do açúcar no sangue.

Um dos principais preceitos da dieta mediterrânea é a alimentação natural. Deve-se evitar os alimentos processados, isto é, os que passaram por transformações da indústria e que perderam alguns nutrientes e fibras no procedimento. Fora da dieta estão os embutidos, enlatados e ultraprocessados, aqueles produtos formulados pela indústria com pouco ou nenhum alimento in natura. Essa conduta tende a proteger inclusive contra as doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, que crescem vertiginosamente em várias regiões do mundo e tristemente aqui no Brasil.

A prevenção SEMPRE é o melhor remédio. Por isso a Dieta Mediterrânea é tão bem vinda.

Quais alimentos são priorizados: SEMPRE COM MODERAÇÃO, DE ACORDO COM A RECOMENDAÇÃO QUANTITATIVA DO SEU NUTRICIONISTA.

  1. Vitaminas ee minerais: frutas, vegetais, oleaginosas como castanhas, nozes.
  2. Gorduras boas: azeite de oliva e óleo de canola.
  3. Fontes de proteínas com baixo teor de gorduras: peixes (salmão, sardinha, truta, atum, etc), frango, ovos.
  4. Leite e derivados com baixo teor de gorduras: sempre nas versões desnatadas, queijo branco, cottage, ricota.
  5. Ervas e temperos: alho, manjericão, hortelã, alecrim, sálvia, noz-moscada, pimenta, canela podem ser usados para temperar os alimentos e assim usar menos do sal.
  6. Beber bastante água, quantidades moderadas de café ou chás claros naturais. Nada de adoçar com açúcar ou adoçantes.
  7. Carboidratos: cereais integrais como aveia, pães e massas integrais. Sempre são bem vindos porque proporcionam mais saciedade, diminuem a absorção de açúcares e gorduras.

Ter um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos frequentes, mais tempo para as refeições em família, comida de verdade feita em casa e controle do estresse diário. Tudo isso em conjunto pode ser extremamente positivo para seu coração, seus intestinos e todos os órgãos vitais que pedem um cuidado diário de cada um de nós.

Experimente!!!