RIBOFLAVINA (VITAMINA B2)
A riboflavina foi descoberta no final do século XIX como um composto amarelo fluorescente presente no soro do leite.
É um pigmento de cor amarela, isolada inicialmente em tecidos animais, leite e ovos. É estável ao calor e oxidada em meio ácido. Possui baixa solubilidade em água e pode ser perdida adicionando bicarbonato na cocção ou exposta ao UV. É fosforilada na absorção e estocada no fígado, baço, rins e múscuko cardíaco.
Sua absorção aumenta na presença de alimentos (60% de eficiência) e, quando administrada isoladamente, apenas 15% é absorvido eficientemente.
O organismo humano não tem capacidade de sintetizar a riboflavina, por isso há a necessidade de se obter essa vitamina por meio da alimentação. As principais fontes são ovos, carnes, farelo de trigo, leite e derivados. A RDA para adultos fica entre 1,1 a 1,3mg/d.
A absorção da riboflavina se dá no jejuno, porém o duodeno e íleo também tem participação nesse processo, o qual é feito por um receptor específico, com gasto de energia e dependência de sódio. O intestino grosso também colabora com a captação dessa vitamina. A ribloflavina absorvida pelo cólon é principalmente sintetizada pela microflora intestinal. Um alimentação rica em fibras favorece sua absorção.
Os sinais clínicos de sua deficiência são glossite, inflamação do trato respiratório, edema de mucosas, estomatites, anemia e dermatites. Deficiência crônica em crianças pode causar prejuízo no desenvolvimento corporal e cognitivo.
Fonte: Cozzolino S, Cominetti C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição. Manole. 2013.